DIG elucida caso de estudante baleado que esperava amigos para irem à Festa do Peão
DIG elucida caso de estudante baleado que esperava amigos para irem à Festa do Peão
Foto: BJD
Em menos de um mês, policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) elucidaram o crime que resultou na morte de André Luiz Mendes Bagatini, 20 anos, estudante de medicina, que foi baleado na Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira (SP-063), estrada Bragança/Itatiba.
A Polícia Civil prendeu três suspeitos que confessaram participação no crime. A reconstituição da ação criminosa aconteceu na tarde desta quarta-feira, 22 de maio.
As investigações tiveram início a partir do momento em que aconteceu o fato, na madrugada de 27 de abril, um sábado, segundo informações da Polícia Civil. Os trabalhos de inteligência, tecnologia da informação, ininterrupta e diuturna dos investigadores da DIG, sob o comando do delegado Sandro Montanari Ramos Vasconcellos, obtiveram êxito para a elucidação do crime que chocou a cidade.
Os presos Rodrigo Fabiano de Jesus Martins, 32 anos, Thiago Paulo da Silva Lourenço dos Santos, 18 anos, vulgo “baiano” e Antônio Benedicto Cagnoto Filho, 25 anos, são residentes da cidade de Jundiaí.
Conforme apurado, Rodrigo alugou um carro Fiat/Uno na cidade de Jundiaí, e na noite de sexta-feira, 26 de abril, convidou Antônio e Thiago para virem a Bragança, onde acontecia a Festa do Peão.
Por volta da meia-noite, os três resolveram ir embora e tomaram como direção a Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, estrada Bragança/Itatiba, para retornarem a Jundiaí.
Quando passaram pelo Km 52,800, próximo ao Posto Biquinha, nas imediações do Leite Sol, viram um carro branco parado fora do acostamento, com o pisca alerta aceso. Segundo a Polícia, Thiago foi quem viu o carro às margens da pista e mandou Rodrigo, que conduzia o veículo, retornar.
Eles emparelharam o carro junto ao de André Luiz. Thiago e Antônio saíram do veículo, estando o primeiro armado, e anunciou o assalto. Com isso, André Luiz tentou fugir, momento em que Thiago disparou contra a vítima, que em seguida, sofreria o acidente.
Segundo a Polícia, os três suspeitos alegaram não ter visto o acidente, pois fugiram. Eles retornaram à rodovia, no sentido Itatiba para irem de volta para casa, em Jundiaí.
O caso foi totalmente elucidado no final da tarde de terça-feira, 21 de maio, quando o terceiro suspeito, Thiago foi interrogado. Segundo Sandro Montanari, por meio das investigações, foi possível chegar aos suspeitos através das câmeras de segurança dos estabelecimentos comerciais localizados à beira da pista e das câmeras do CISEM.
“A vítima, o André ficou aproximadamente seis a sete minutos aguardando os amigos. Com as imagens foi possível identificar o carro que se aproximou dele. Por meio dos trabalhos de investigação ininterruptos da Polícia Civil, chegamos aos autores”, disse o delegado na manhã de quarta-feira, 22, na sede da DIG.
Ainda segundo o delegado, a arma usada no crime, um calibre 38, foi confrontado com o projétil retirado da cabeça de André Luiz, que no teste balístico resultou em positivo.
“Foi um trabalho minucioso, de muito empenho dos investigadores da DIG, que se comprometeram em dar uma resposta à sociedade, já que foi um crime que chocou a cidade”, finalizou o delegado.
Reconstituição do crime
Na tarde desta quarta-feira, 22 de maio, os investigadores da Polícia Civil da DIG, juntamente com a equipe do Instituto de Criminalista, realizaram a reconstituição do crime.
Os delegados de Bragança, Sandro Montanari, Lauro Mario Melo de Almeida, Antônio José Pereira (seccional) e José Antônio (seccional de Mogi Guaçu) acompanharam a reconstituição. Os três suspeitos descreveram como aconteceu o crime para que a reconstituição fosse realizada.