Quatro casos de Chikungunya são investigados no Centro-Oeste de MG

15/12/2014 11:32

Quatro casos de Chikungunya são investigados no Centro-Oeste de MG.Araújos, Itaúna e Pitangui são as cidades em alerta para a doença. Faixa etária mais afetada compreende adultos de 20 e 49 anos.Um novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), revela que o número de casos de chikungunya em investigação já chegou a quatro no Centro-Oeste do estado. Araújos, Itaúna e Pitangui são as cidades em alerta para a doença. Minas Gerais tem os dois vetores transmissores da doença em mais de 80% dos municípios mineiros, segundo os dados.Um novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), revela que o número de casos de chikungunya em investigação já chegou a quatro no Centro-Oeste do estado. Araújos, Itaúna e Pitangui são as cidades em alerta para a doença. Minas Gerais tem os dois vetores transmissores da doença em mais de 80% dos municípios mineiros, segundo os dados.Entenda o vírus A infecção pelo vírus Chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. A faixa etária mais afetada compreende adultos de 20 e 49 anos.Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).O vírus Chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus. A infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades. Cursos Desde o aparecimento do vírus no Brasil, as autoridades de Saúde têm demonstrado preocupação e para ampliar a forma de combate, vários cursos e treinamentos sobre a doença tem sido realizados nos municípios do estado. Na última semana vários  profissionais entre eles médicos do programa "Mais Médicos" em Divinópolis, participaram de uma capacitação sobre o diagnóstico e tratamento de pacientes com suspeita dsa doença. Ao todo, 800 profissionais serão capacitados pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Atenção Primária à Saúde. Yeni Lina Guevara Ramirez é médica espanhola, especialista em medicina geral e integral, e participou da capacitação promovida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em Belo Horizonte. Aos colegas de Divinópolis, ela falou em espanhol as informações sobre a Febre Chikungunya.

Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, unidade criada em Campinas, interior de São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Mosquito Aedes aegypti também transmite a doença  (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, unidade criada em Campinas, interior de São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Treinamento Chikungunya em Divinópolis (Foto: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação)Treinamento Chikungunya em Divinópolis (Foto: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação)

Treinamento sobre Chikungunya em Divinópolis (Foto: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação)

 

Do G1 Centro-Oeste de Minas